Comércio electrónico no transporte marítimo. INTTRA.

Vantagens competitivas no transporte marítimo de mercadorias

Entrevista realizada por INTTRA a Javier Romeu, director comercial corporativo da TIBA.

“A indústria do transporte marítimo de mercadorias deve adoptar o comércio electrónico para conseguir embarques mais fáceis, mais rápidos e mais baratos para todos.”

      Pode falar-nos das origens da TIBA?
A TIBA foi fundada em 1975 principalmente como despachante aduaneiro em Valência – a nossa empresa mãe –  sendo que o Grupo Romeu estava já na altura ligado ao negócio do transporte marítimo, portanto a passagem de agente aduaneiro para transitário fazia sentido. De facto a integração vertical é um aspecto essencial do nosso grupo. Desde então, temos crescido em Espanha (Barcelona, Alicante, Madrid, etc.), depois nos anos 80 continuamos a expansão a outros portos espanhóis e abrimos escritórios também em Portugal. Com os anos 90 veio uma segunda expansão para o México e a Argélia. Nos últimos 10 anos expandimo-nos para novos mercados como Angola, Moçambique e Cabo Verde. Este ano [2013] abrimos escritórios no Panamá e estamos activamente a procurar novas oportunidades na América do Sul.
Em termos de serviços, oferecemos o típico e amplo leque de serviços dos transitários como sejam o transporte marítimo, transporte  aéreo e transporte terrestre de mercadorias. Somos particularmente fortes como agente aduaneiro também, possuimos certificação como OEA tanto para Espanha como em Portugal. Contudo a nossa estratégia em termos de carteira de serviços é eleger certos nichos de mercado como produtos alimentares, vinhos e licores, líquidos a granel (flexitank) e produtos sanitários, entre outros.

     Quando é que a vossa empresa começou a usar os serviços de INTTRA e por quê?
Começamos a nossa cooperação com o INTTRA em 2006 graças ao excelente interface proporcionado pelo “Valenciaport”, o programa informático do Porto de Valência. Somos una companhia de mentalidade tecnológica. Vemos a tecnologia como uma vantagem competitiva e portanto a nossa associação com o INTTRA decorreu com naturalidade. Graças à ligação ao INTTRA, temos sido capazes de racionalizar os nossos processos, reduzir custos e oferecer aos clientes um serviço  melhor.
Através do INTTRA realizamos os bookings, efectuamos o seguimento do seu estado e trocamos informação com os nossos sócios das companhias marítimas.

     Como é que a rede de comércio electrónico INTTRA beneficiou o seu negócio?
Agrupo as vantagens em 4 categorias:

     Por último, que tendências vê no comércio electrónico de envio de contentores? E que mais poderá oferecer o INTTRA para tornar o envio mais fácil para vocês?
Creio firmemente que a indústria do transporte marítimo em geral está atrasada em vários anos em termos de uso da tecnologia para agilizar a comunicação, reduzir custos, melhorar os horários, a rastreabilidade, etc.  Enquanto a documentação em papel nas linhas aéreas praticamente desapareceu na maior parte do mundo, vemos conhecimentos de embarque em papel na maioria dos envios por mar. Não apenas a indústria do transporte marítimo, mas também os procedimentos aduaneiros, são particularmente propensos ao papel e a processos morosos.

Em 2012 enviamos mais de 300.000 mensagens por INTTRA apenas para Espanha e Portugal. Analisamos também a integração do México, uma operação importante para nós.

Assim sendo, as tendências que gostaríamos de ver no âmbito do comércio electrónico de contentores referem-se todas a tornar o processo mais fácil, rápido e barato:

• Cotações estandardizadas dos transportadores e formatos digitais legíveis;
• Schedules ou calendários de embarque estandardizados e em formatos digitais legíveis;
• Uma melhor integração das soluções do INTTRA pelos transportadores;
• Soluções de INTTRA adaptadas a cada cliente, ligação aos expedidores e aos procedimentos de transporte de contentores;
• Facturação electrónica;
• Um melhor tracking  -já que em algumas zonas e determinados transportadores não proporcionam informação precisa em tempo útil.

Poderá ler esta entrevista na web AQUI