Tertúlias sobre Comércio Internacional na TIBA
Início das Tertúlias sobre Comércio Internacional na TIBA
O tema proposto para a primeira tertúlia, realizada no passado dia 22 de setembro, tendo como orador/dinamizador o economista Heitor Martins, foi o abrangente “comércio internacional”.
Para perceber onde estamos, hoje em dia, fez-se um pequeno resumo de como o Mundo se organizou após a Primeira Guerra Mundial, com o nascimento da Sociedade das Nações, no surgimento da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que foi a origem da atual União Europeia, e de tantas outras organizações internacionais pós Segunda Guerra Mundial, que vieram regular o comércio mundial. Pelo meio, das Grandes Guerras, nasceram organizações internacionais que visam harmonizar os contratos internacionais e regular a atividade comercial mundial, auxiliando as partes negociais na clarificação da condição de entrega das mercadorias a nível mundial. A referência à Câmara de Comércio Internacional (CCI) e aos “seus” Termos de Comércio Internacional, vulgarmente designados pelo anacronismo de “Incoterms”. De igual forma, uma menção às “palavras-chave” (keywords), que muito auxiliam na interpretação dos documentos internacionais e que também fazem parte do universo da CCI.
A importância, nos dias de hoje, em conhecer as regras que pautam a globalização mundial e o acesso aos mercados, aliadas a um conhecimento muito específico, e muitas vezes apelidado de complexo, fazem com que só os operadores económicos mais preparados e conhecedores dessas regras, possam desempenhar um papel principal entre os demais competidores. Proporcionar aos seus parceiros comerciais uma vasta informação, não só de logística, mas também do próprio acesso a determinados mercados, com as suas regras muito específicas, tornou-se numa das principais exigências do comércio no século XXI.
Assim, este espaço de troca de ideias, discussão e partilha, de conhecimentos tão abrangentes e que, pelos quais, direta ou indiretamente, estamos integrados enquanto cidadãos, ajudam a perceber determinadas realidades e a auxiliar e fornecer instrumentos fundamentais, que vão condicionar as decisões dos operadores económicos, no seu processo de decisão.
O envolvimento dos operadores económicos e na consequente troca de experiências, por um lado, enriquece-nos enquanto pessoas e facultam novas ferramentas com que podem trabalhar, no desbravar da sua atividade, envolvidos pela aldeia global. Por outro lado, numa visão simplista e que muito diz: “o saber não ocupa lugar”.
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